terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sobre a morte de um Ronaldo.

É incrível como hoje, ao anunciar a morte do poeta paraense Ronaldo Franco no twitter, tudo coincidiu. O último post do Blog do Poeta não deixou dúvidas: era uma despedida, com certeza.
Aí, o telefone tocou, o Diário confirmou "a repórter já foi pra lá!"
Pimba! @pedrox deu o furo, e em menos de 3 minutos já eram vááários RTs com o anúncio.
Mais do que afobação, a quantidade de gente que retuitou, que ficou triste, chocada, assustada ou sei lá o que com o suposto falecimento do Ronaldo, é prova factual da rapidez com que embarcamos no bonde da confiança do Twitter; apurar não é perda de tempo, checar não é insegurança. É necessidade.
Claro que uma informação desse calibre, divulgada por alguém com certa credibilidade, nunca seria falsa.
E na hora não foi, porque acreditamos tanto nisso que:

- o último post dele virou "último postmun" (de póstumo, pra quem não entendeu)
- 2009 ganhava mais uma alma pra se consagrar como o ano maldito dos jornalistas (afinal, quantos de nós já foram pro limbo só esse ano?)
- comentários de saudade já tinham sido deixados no blog do poeta
- já tinha gente (pelo menos na ascom do MPE huhu) cogitando quem seria a próxima vítima jornalística, e estendendo as possibilidades fatais pro campo das artes plásticas (é, porque o Acácio Sobral também já passou lá pra cima...)

Enfim, barrigadas acontecem.
Felizmente.